segunda-feira, 23 de março de 2009

RESUMO CRÍTICO:

OS PROFESSORES DE HISTÓRIA ANINDA SÃO NECESSÁRIOS?


A disciplina História é importante, pois é ele que oferece suporte para que nós possamos entender melhor os acontecimentos ocorridos em épocas distintas. A matemática o português e outros passaram a existir a muitos séculos atrás, mas só a História pode definir isso com melhor precisão. Jamais poderíamos chegar à sala de aula e explicar um assunto do presente para frente, é o mesmo que apagássemos tudo que ocorreu antes se o presente existe é porque houve um passado, e o estudo da história serve para corrigir e melhora nossos dias atuais e uma expectativa melhor pra o futuro. Todas as disciplinas são muito importantes, cada uma exerce um papel importantíssimo na vida das pessoas, mas a história é diferente ela inseri todas essas disciplinas a identificar como elas passou a existir, e qual a importâncias delas para os povos mais antigo e consequentemente para os atuais.
Não posso acreditar que existam pessoas que pensam em exonera a disciplina história, se existir tal pessoas, essas não sabem da importância dos nossos antepassados e dessa forma há um desrespeito inconseqüente por todas as mudanças ocorridas em diversas épocas, desde a pré-história até os dias atuais.
Nenhuma outra disciplina pode explicar melhor do que a história destaque para nós historiadores que sempre procura descobrir artefatos para melhor empiricamente explicar os acontecimentos do passado e dessa forma dando suporte para que nós possamos viver melhores o presente.
A História jamais será descordada, pois acabar com a História é o mesmo que passar uma borracha na mente de cada pessoa tornaria pessoas sem identidade.
Sem esquecermos os benefícios que a disciplina História oferece como formadora de Cidadãos, capazes de fazer reflexões, terem opiniões próprias, para o nosso cotidiano é de fundamental importância estudar os acontecimentos do passado, só assim somos capazes de entender o que está acontecendo no presente, pois são as conseqüências do passado.
É de fundamental importância que tenhamos professores capazes de mostra aos alunos o mar de conhecimentos que essa a disciplina História oferece, sendo claro e objetivo, fazendo com que as aulas não se tornem Chatas. Oferecendo aos estudantes um amplo conhecimento em torno do assunto abordado e não fazendo ele se torna uma Máquina de reproduzir informações sem a qualidade de questionar, essa é a proposta da Disciplina História.

Tobias Barreto - se, 25 de outubro de 2008.

AUTOR: JOSENILDO ALVES DE ARAUJO
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA
BIBLIOGRAFIA: Monteiro, Ana Maria. Os professores de História ainda são Necessários? N° 53, Março de 2004.
RESUMO DO FILME:
(O PATRIOTA)



Para o exercito Italiano todos os traidores deveriam ser mortos, existia um espírito de amor à pátria muito grande. Benjamim Martin tinha convicção vencendo a guerra devesas coisas iriam mudar; acreditava que era a chance de construir um mundo onde todos os homens seriam iguais perante Deus.
Os colonos ingleses se refugiaram no Forte Charles, ao chegar lá o forte estava abandonado, haviam partido uma semana antes, chegando lá mataram os colonos, homens, mulheres, algumas crianças, tudo lentamente, pedaços por pedaços e tornaram heróis.
Cenas do filme mostram que o sentimentalismo de arrependimento é cruel e faz como que herói da guerra franco-endiana (a guerra dos sete anos). Benjamim Martin (Mel Gibson), deixou de vez para trás a luta armada para criar sua família em paz. Considerado um soldado astucioso, eficiente e bravo ele casa-se com uma mulher de boa família que lhe deu sete filhos e influenciado por ela, troca seu passado violento pro um futuro pacífico em sua extensa fazenda.
Mas uma rebelião está em curso. Outro conflito, dessa vez com a Grã-bretanha, é inevitável, agora um homem dedicado exclusivamente à família, Martin não está disposto a retorna aos campos de batalha. Viúvo recentemente, ele tem objetivos diferentes, pois tornou0se o único a zelar pelo bem de sua vida. Além disso, os horrores das lutas do passado ainda o torturam. “Se estão me perguntando se eu estaria disposto a lutar na guerra, contra a Grã-bretanha, a resposta é não. Já estive na guerra e não tenho nenhuma intenção de fazê-la novamente”, declara Martin em seu discurso emocionado diante do congresso de Charleston. “Minha esposa morreu, tenho sete filhos, quem olhará por eles se eu for á guerra”. A guerra irá eclodi e sua causa é justa. Desafiando seu pai, Gabriel se junta ás tropas revolucionarias. É quando um regimento britânico chega ás portas de sua casa pondo em risco tudo que ele mais preza sua família. Martin concorda ir a guerra ao lado de seu filho patriota e idealista, lidera o exercito revolucionário contra as devastadoras tropas britânicas. Ao final, este herói involuntário descobre que o único modo de proteger sua família é engajando-se na luta pela independência de sua jovem nação.


Tobias Barreto – se, 08 de março de 09.
AUTOR: JOSENILDO ALVES DE ARAUJO
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA
BIBLIOGRÁFIA: FILME(O PATRIOTA)
O Colonialismo Como a Glória do Império

Na Inglaterra no ano de 1897, estava comemorando-se o Jubileu de diamante da rainha Vitória, nesse momento a Inglaterra está passando por um momento extraordinário até então visto em sua História, isso pela sua grande e benéfica economia devida sua poderosa industrialização. Mesmo com o cenário Inglês em alta, continuavam os protestos trabalhistas. Exigiam melhores condições de trabalho e de vida para a classe operaria, mas na verdade o país esta extremamente contente, pois esta em grande fartura econômica, ou melhor, dizendo uma parte do país estava satisfeita, pois os protestos continuavam.
Realmente esse dia comemorativo ficou na mente daqueles que ali estavam presentes, diversos convidados de outros países desfilaram em grande destaque, até a passagem da pessoa mais esperada, aquela que todos os olhos ali presentes esperam ansiosamente para vê-la, quando essa apareceu todos ali presentes aplaudiram com muita alegria; emocionada com tamanha recepção a rainha “Vitória”, chegou a escrever em seu diário: “Nunca ninguém recebeu tamanha ovação quanto a que mim foi dada. Cada face parecia reluzir de autêntica alegria. Fiquei muito agradecida e comovida”.
Por volta das últimas décadas do século XIX está acontecendo uma grande corrida desenfreada dos paises Europeus para conquistar novas colônias, paises como França, Alemanha, Bélgica, Itália e é claro a Inglaterra, esse último que é o líder absoluto, todos ampliando grandiosamente seu território. Um dos principais motivos para essas conquistas em novos territórios dos estados europeus tinha sido motivado por uma necessidade irrefreável da ampliação de mercado das economias competitivas do capitalismo industrial. Isso porque suas fronteiras tornavam-se inadequadas para a expansão do mercado capitalista com isso necessitava de uma mudança radical na organização política dos estados-nações, as fronteiras nacionais que até então eram a base dos estados foram obrigadas a se expandirem grandiosamente, dessa forma chegaram até os continentes da “África e Ásia”; com os interesses capitalistas das burguesias européias, trazendo para esses continentes sua burocracia administrativa.
A expansão territorial Britânica era tão grande que o Historiador Inglês Eric Hobsbawm em suas palavras disse: “Não restou qualquer estado independente no pacífico, estão totalmente distribuídos entre britânicos, franceses, alemães, holandeses (....) “Hobstawm 1989”
Continuando na corrida expansionista logo chegaram à África, Ásia e Índia, nada parecia parar os britânicos, suas conquistas eram surpreendentes, mesmo os países dominados tendo suas “Leis e Códigos”, ficavam restritos de qualquer decisão tomada pelos conquistadores, pois assim que conquistavam esses faziam prevalecer sua soberania. Isso deve explicar o porquê dos opositores da política expansionista dos estados europeu tenham tido pouca margem de manobra dentro das instituições políticas de seus respectivos países, isso pelo indiscutível crescimento da produção capitalista não seria viável opor-se as pretensões políticas dos mercados, mesmo que algumas vozes tenham se levantado contra as formas de dominação imposta pelos britânicos, formas de certa visão desumanas, ceifando vidas humanas sem noção alguma do sofrimento que estavam passando essas nações conquistadas.
O período da História de 1870 a 1914 definitivamente ficou conhecido como período do Imperialismo pelo motivo de grandes movimentos de mercadorias, armas, dinheiro e população européia para o domínio das vastas áreas territoriais em todas as partes do mundo. O termo Imperialismo aqui aplicado é a explicação mais complexa do que estava acontecendo no cenário mundial nesse momento da História da humanidade, infelizmente com gêneros de formas triste, pois os britânicos como já foi enfatizado anteriormente excluía os povos conquistados exceto “Canadá e Austrália”, dessa forma vendo os outros povos como raça inferior.
Podemos citar um exemplo de exploração capitalista sem a presença da burocracia militar, aconteceu no Brasil, o que nesse período foi muito favoreceu pela expansão da cultura cafeeira em São Paulo, aconteceu que foram muito beneficiadas as cidades de São Paulo, Santos e Campinas, que durante os anos de 1890 a 1914 viram-se transformadas em cidades modernas, com investimentos grandiosos no que diz respeito à ampliação no meio de transporte luz elétrica, melhoramento no serviço público sanitário de água e esgoto, entre outros investimentos.
Então dessa forma podemos ter a seguinte conclusão, que no Brasil a expansão foi de certa forma suave e benéfica se comparada com as administrações militares impostas pelos estrangeiros nas colônias da África e Pacifico.
Sendo assim a Inglaterra considerada a pioneira no que diz respeito à industrialização, devido à concorrência enorme com os outros países, a Inglaterra também era grande investidora em tecnologia. Devido essa grande competitividade, por volta de 1870 à Inglaterra presenciou uma enorme crise econômica, nenhuma nação sentiu o impacto da crise como a Inglaterra. A parti desse momento todos os países europeus começaram uma outra corrida, dessa vez não era expansionistas e sim armamentistas. Embora nesse momento o mundo esteja em uma constante paz o que não aconteceria no inicio do século XX, sendo assim o acontecimento da Primeira Guerra Mundial, onde o principal objetivo das nações envolvidos nesse conflito era expandir seu território.
A partir do ano de 1861 começa uma grande mudança no crescimento da população nas cidades, isso é conseqüência do reflexo do avanço da melhoria das condições de vida propiciadas pelo desenvolvimento da “Ciência e da Medicina”. Favoreceu ao aumento significativo populacional, mas deixando bem claro que isso não fez desapacer a pobreza e a miséria existente na Zona Urbana, mas de certa forma melhorou, pois criaram diversas outras formas de trabalho voltadas para o lazer como o teatro, parque de diversão, circos, casas de espetáculos, etc. Começaram as grandes contribuições que marcaram essa época com verdadeiros símbolos da Modernidade, como a construção de monumentos magníficos como (O Palácio de Cristal, na Inglaterra, e a Torre Eiffel, em Paris, sem contar, com a Estatua da Liberdade na entrada do porto de Nova York). Então o Homem da cidade começa Usufruir o seu tempo livre, dessa forma encontra-se outra forma de lucro e lazer pelas estradas ferroviárias antes usadas sô para o comércio, agora passa a existir o Turismo como fonte de lazer e muito lucro.
Com a criação do turismo todas as camadas sociais de alguma forma e com objetivos diferenciados utilizam-se destas viagens, tanto terrestre como também marítima, em navios grandiosos e luxuosos com tecnologia já mais vista antes, avançadas para a época, desafiando as leis da natureza e divinas. Um exemplo disso é o filme Titanic que retrata de maneira magistral um dos maiores acidentes marítimos já existentes na história da navegação. Onde podemos observar a que ponto chega à ignorância do Homem, desafiando até Deus, pois afirmava que aquele navio seria impossível afundar. Nessas viagens como mostra o filme, observa: “Os Burgueses, porque suas aventuras e fantasias iriam se transforma em lucros capitalistas; a Aristocracia decadente acreditava em um sonho imperial, a Classe média ascendente, porque esperava alcançar os cargos burocráticos e militares; e os Trabalhadores por sonhar com terras distantes das agruras das grandes cidades industriais e da pobreza do trabalho assalariado”. Muitos desses sonhos e objetivos acabaram como pesadelo como mostra a história do filme Titanic.
O imperialismo visto como um sonho acabou se transformando em um dos piores pesadelos já concretizado no mundo que foi a Primeira Guerra Mundial. No final do século XIX foram importantes para a criação Literária, diversos escritores surgiram com suas idéias e criticas a política expansionista. Aí então surge a figura de Bernstein, que na verdade é amigo e seguidor das idéias de Karl Marx e Frederic Engels. Mas após a morte de ambos Bernstein afirmava que Marx havia se enganado ao imaginar que o desenvolvimento capitalista traria mais pobreza para os trabalhadores e que também prolitarizaria a classe média. Então ele achava que não era nada viável uma revolução pós países industrializados, dessa forma os Socialistas estavam indignado com ele, via nele uma figura de um traidor, por ser tão amigo de Marx e por ser o responsável pelos bens deixados por Frederic.
Após a Primeira Guerra Mundial, não podemos deixar de citar o papel fundamental da mulher, pois ela começa a ganhar espaço diante da Sociedade, o que antes não era visto, é requisitada não só nos trabalhos, como começa a exigir participação nas decisões públicas, com manifestações para o voto feminino, alguns países asseguraram está lei é o exemplo de Austrália, Nova Zelândia, Noruega e Finlândia. Em fim esse período foi muito fértil para o teatro com grande participação da mulher, em todas as ruas poderiam ser encontrados diversos artistas, época em que a arte começa a crescer muito.











AUTOR: JOSENILDO ALVES DE ARAUJO (UNIVERSIDADE ESTADULA VELE DO ACARAÚ-UVA)
RESUMO: O Colonialismo Como a Glória do Império
Fonte Bibliográfica: Edgar de Decca
Professor de História da Universidade de Campinas.Tobias Barreto - se, 15 de fevereiro
Ditadura Militar em Sergipe

Sergipe ficou sem eleger, diretamente, seu governador, por longos e exatos 20 anos. Nesta quadra discricionária, governaram Sergipe Celso de Carvalho, que na condição de vice assumiu o lugar de Seixas Dória, preso e deposto do Governo com o golpe militar de 1964; Lourival Baptista, indireto; João de Andrade Garcez, eleito indiretamente, para um mandato tampão, uma vez que Lourival Baptista renunciou para ser candidato a senador e o vice-governador, o professor Manoel Cabral Machado foi nomeado para o Tribunal de Contas do Estado; Paulo Barreto de Menezes, indireto, José Rollemberg Leite, indireto; Augusto Franco, indireto, renunciou em maio de 1982, assumindo em seu lugar o vice Djenal Queiroz, encerrando o ciclo do autoritarismo. Em 1982, ano das eleições diretas para governador do Estado, o quadro político sergipano apresentava, ainda, a força do PDS, sucedâneo da Arena, e do PMDB, que substituiu o MDB. A Arena tinha dois senadores – Lourival Baptista, indireto, também denominado “biônico” e Passos Porto -, e o MDB um – Gilvan Rocha. Na Câmara Federal, eleitos em 1978, o placar era de quatro deputados da Arena – Antônio Carlos Valadares, Francisco Rollemberg, Raimundo Diniz e Celso de Carvalho, e dois do MDB – Jackson Barreto e Tertuliano Azevedo. Na Assembléia, eleita em 1978, dos 18 deputados 12 era da Arena e seis do MDB, ainda assim um do MDB aderiu à Arena, passando as bancadas a 13 de um lado, e cinco do outro. O senador Gilvan Rocha apresentava-se como candidato a governador, credenciado pelo brilho do mandato de senador, que colocou Sergipe no plano nacional. No PDS não parecia haver um nome capaz de enfrentar o senador Gilvan Rocha na eleição direta, porque ainda havia lembrança viva da eleição de 1974, para o Senado, quando o jovem e desconhecido médico derrotou Leandro Maciel, a grande e longévua liderança da política sergipana, com larga margem. Dizia-se, à época, que o governador Augusto Franco elegeria quem quisesse, pelo prestígio que tinha juntado ao eleitorado, em razão do seu bom governo e por liderar, unido, o seu partido. O único que alimentava esperanças de ser candidato era o deputado federal Antônio Carlos Valadares, que trocou o mandato com a Secretaria de Estado da Educação, justo para cacifar sua indicação. Foi neste contexto que o nome de João Alves Filho passou a ser considerado. Ele tinha sido prefeito de Aracaju, nomeado pelo governador José Rollemberg Leite (1975-1979) e na Prefeitura deu uma outra imagem a capital sergipana, realizando obras essenciais e estruturastes, como a aquisição dos terrenos acrescidos de Marinha e edificado neles o bairro Coroa do Meio, que levou a cidade até a beira do mar.João Alves fez também a drenagem de águas pluviais, acabando com pontos críticos de inundação, implantando as ruas de pedestre, a começar pelo Calçadão da rua de João Pessoa, abertura de quase duas dezenas de grandes avenidas, ligando o centro aos bairros e facilitando o sistema de transporte entre os bairros. A boa administração de João Alves colocou seu nome na pauta das discussões políticas e depois de quatro anos da sua gestão a sua imagem continuava boa, como a novidade da política sergipana. O governador Augusto Franco, ouvindo o filho Albano Franco, o jornalista e empresário Orlando Dantas, o vice-governador Djenal Queiroz e outros amigos próximos optaram por lançar o nome de João Alves Filho ao Governo do Estado, contrariando o deputado federal Antônio Carlos Valadares que aspirava e aguardava a indicação e que terminou candidato a vice-governador.
Do outro lado, o candidato era o senador Gilvan Rocha. Completavam a disputa Marcélio Bonfim, pelo PT e Manoel Ferreira, pelo PDT. O prestígio de Augusto Franco, a coesão do PDS, foram fatores determinantes para a eleição de João Alves Filho governador, na primeira eleição que concorreu.

AUGUSTO FRANCO

Entrando na política pelas mãos de Leandro Maciel, da UDN, chegando a ser vice-presidente do Diretório Estadual, foi eleito pela ARENA deputado federal para a legislatura de 1967-1971, depois senador, 1971-1979, governador, (eleito indiretamente) de 1979-1982 e novamente deputado federal, de 1987-1991, já pelo PDS. No compacto de exatos 20 anos que militou politicamente, Augusto Franco defendeu a exploração dos minérios de Sergipe, a construção do Porto, e realizou um grande acervo de obras com o qual marcou sua gestão no Governo.
Construiu milhares de casas populares, incluindo o conjunto que leva o seu nome, na zona sul da capital, centenas de quilômetros de estradas principais e vicinais, asfaltadas, adutoras, dentre elas a Adutora do São Francisco, inaugurada em 1982, pelo então vice-presidente da República Aureliano Chaves, que considerou que aquela obra valia por um Governo, escolas, prédios públicos, inclusive os primeiros do Centro Administrativo, no bairro Capucho, e outras obras e serviços, atendendo aos reclamos de todos os municípios sergipanos.
Enfrentando tensões no campo, entre posseiros e proprietários, o governador Augusto Franco dialogou com as lideranças do Estado e interferiu em vários conflitos, chegando a desapropriar as terras da ilha de São Pedro, entregando-as a FUNAI para servir, definitivamente, aos descendentes dos índios Xocós.
Ao deixar o Governo, em maio de 1982, para ser candidato a deputado federal Augusto Franco recebeu 102. 006 votos, num universo de cerca de 320 votantes. Mesmo fora do Governo (foi substituído pelo vive governador Djenal Queiroz), Augusto Franco patrocinou as candidaturas de João Alves Filho, para governador, e Antonio Carlos Valadares, para vice-governador, derrotando os demais candidatos: Gilvan Rocha, Marcélio Bonfim e Manoel Ferreira. João Alves Filho - Antonio Carlos Valadares obtiveram 256.385 votos, Gilvan Rocha obteve 77.965 votos, Marcélio Bonfim 1.354 e Manoel Ferreira 1.133 votos.
Enquanto cumpria mandato na Câmara Federal, Augusto Franco assumiu a presidência do seu partido, o PDS, substituindo o José Sarney que assinou o Manifesto da criação da Frente Liberal, em apoio à candidatura de Tancredo Neves, contra a candidatura oficial de Paulo Maluf. Com o fim do mandato afastou-se das atividades políticas, passando a acompanhar a ascensão do filho Albano Franco, desde 1980, presidente da CNI e, desde 1982, senador da República e os mandatos de Antonio Carlos Franco como deputado federal, em 1986 e prefeito de Laranjeiras, em 1988. Augusto do Prado Franco morreu em Aracaju, aos 91 anos, em 15 DE DEZEMBRO DE 2003.

AUTOR: JOSENILDO ALVES DE ARAÚJO
BIBLIOGRAFIA:

quinta-feira, 12 de março de 2009

A PRÉ-HISTÓRIA SERGIPANA.

A PRÉ-HISTÓRIA SERGIPANA

Diante os fatos, a pré-história de Sergipe não foi muito diferente das demais localidades. Algumas diferenças, principalmente pelo fator climático, mas cada região adaptava-se ao clima referente ao seu ambiente.
O homem pré-histórico em sua primeira fase era nômade, eles não tinham ainda o conhecimento para poder plantar seus alimentos e nem criar animais, viviam em constantes mudanças de lugares, pois necessitavam de frutos, caças e da pesca para poderem viver. Sempre que seu grupo ficasse com um número grande de pessoas ele dividiam, esse grupo formaria um outro e procuraria outras áreas para poder sobreviver, dessa forma muitas áreas ficavam povoadas e a busca por alimentos começaram a ficar escassa, nesse momento o homem pré-histórico tinha a necessidade de estabelecer-se em locais. O homem deixou de ser nômade e tornou-se sedentário, ao invés de caçar pescar e colher passou a plantar e criar animais, para que isso ocorresse com melhor aproveitamento procuravam estabelecer-se em áreas perto dos rios, pois tinham terras férteis, água o ano inteiro daí começou a necessidade de utensílios, começou aprimorar o uso do barro para fazer cerâmica, não que isso ocorresse na fase anterior, mas se intensificou na fase seguinte, pois teria necessidade de armazenar seus alimentos, ao invés da pedra lascada agora tinha melhorado sua técnica, passou a utilizar a pedra polida, em fim o homem pré-histórico passou a constitui lugar próprio para seu sustento.
O homem pré-histórico, de certa forma era religioso, pois acreditava em Deuses, desde essa época os Deuses exercia influência. Os povos quando morriam muitos deles eram enterradas em urnas funerárias, essas urnas eram partes de cerâmicas feitas por ele mesmo, acontecia do mesmo membro enterrar todos da família, excerto a ele.
Sobre a pré-história sergipana, algumas raras escavações ou bibliografias existentes, podem encontra três tipos de cultura, assim identificadas por pesquisas e com a ajuda do (C-14), escavações em níveis mais antigos, que permite identificações a partir de nove mil anos do presente. Os tipos de culturas são: Cultura Canindé, Cultura Aratu, Cultura Tupi-guarani.
Em Sergipe são encontrados diversos registros Rupestres, onde nesses registros o homem pré-histórico passa algum tipo de sentimento, em relação algum fato ocorrido, esses registros expressam linguagens Humanas com diversas formas abstrações, pintadas ou gravadas. Nessas pinturas não se encontra presente algum tipo de impulso artístico, pois o que se encontra é um impulso de sentimento de poder, da violência, ou do cotidiano. Acredita-se que alguns animais serviam com ser de “estimação”, ou para atos religiosos do tipo “Ritual”.
O homem pré-histórico teve um papel importantíssimo para a sociedade atual, pois dessa forma conhecemos seus modos onde viviam o que comiam suas festas, com as mulheres ganhariam criança, como caçavam, em fim o que faziam em seu cotidiano, pois sempre faziam pinturas dentro de cavernas, e em pedras. Deixavam mesmo que inocentemente ou não, seu registro.

terça-feira, 10 de março de 2009

Resumo: FREUD – ALÉM DAS ALMAS

FREUD – ALÉM DAS ALMAS

GENERO: Drama
DIRETOR: John Huston
ANO/LOCAL: 1962/EUA
ELENCO: Montgomery Clift, Susannah York e Larry Parks.
DURAÇÃO: 1.40

Nesse filme observamos como foi difícil e criticada a trajetória da carreira de um dos maiores Gênios da humanidade Freud. Isso por conta de suas teorias nunca vista antes naquela Sociedade, seus estudos revolucionaram a maneira do ser humano ver a si mesmo dentro do Infinito Universo. Em sua teoria Freud afirmava que as ações e os desejos dos seres humanos não seriam frutos ou conseqüências de suas vontades ou vaidades, afirmava que na verdade eram por conta do nosso inconsciente. Dessa forma Freud com suas novas teorias abalou o mundo cientifico, criando uma nova maneira de entender a Psiquê humana.
Nesse filme o diretor John Huston, acertadamente trata a História de um dos maiores revolucionários do cenário cientifico, dessa forma ele mostra como as teorias freudianas esboçam a vida do próprio gênio, considerado um dos maiores já vistos pela humanidade, assim o titulo do filme é “Freud – Além das Almas”. O filme nos mostra claramente, que Freud ansioso para obter resultados positivos para diminuir o sofrimento de seus pacientes, tomou como caminho a doutrina Charcot e utilizou-se da hipnose em seus estudos sobre Histeria “tipo de psicopatia cujos sintomas se baseiam em conversações é caracterizada falta de controle sobre atos e emoções, tipo: ansiedade, sentido mórbido de autoconsciência e simulação de diversas doenças”; Mesmo encontrando obstáculos que resistiam, por conta da ala conservadora da medicina, que viam na teoria de Freud uma ameaça à dignidade do ser humano, mesmo assim Freud prossegue com sua linha de pensamento, não dando importância a diversas criticas e duvida em relação as suas teorias, ele acaba descobrindo que o ser humano é dividido entre o “Consciente e o Inconsciente”, daí em diante ele lança as bases da Psicanálise.
Então de uma forma magistral Huston, baseando-se no roteiro escrito pelo Filosofo Jean-Paul (deixando bem claro que não costa nos créditos do filme), dessa forma ele evitou fazer o filme relacionado na vida pessoal de Freud, diferenciando-se de outros filmes que deixam a desejar informações sobre as obras de certos Gênios e prestigia a intimidade desses, esse filme é voltado no que diz respeito aos estudos Psicanalíticos. Podemos observa com clareza como o Diretor Huston conseguiu associar as descobertas e com as próprias experiências pessoais do psicanalista, com a teoria que ele desenvolveu sobre o processo de Édipo. Freud mesmo convencido de sua mais nova teoria, também tinha seus temores, pois enquanto tentava entra no obstáculo inconsciente de seus pacientes, poderia encontrar o que não poderia ser comprovado com palavras, na verdade ele temia descobrir sua própria essência.
Freud – Além da Alma é um filme extremamente confiável, pois observamos nele com tamanha clareza sua fidelidade, que permite uma melhor compreensão no que diz respeito às teorias freudianas sobre o funcionamento do Inconsciente Humano; fantástico e uma verdadeira obra acadêmica observam-se também como o pensamento psicanalista corrompeu a Sociedade Vienense e com o passar do tempo o mundo, assim Huston, conseguiu um filme tão genial como o legado de Freud. Mesmo nos dias atuais ainda encontra-se pessoas que discordam desse tipo de técnica, desacreditando das descobertas de Freud e do pensamento psicanalista.